MANACÁ (Brunsfesia Uniflora)
Franciscea uniflora é o nome brasileiro de Manacá, cujo nome cientifico é Brunfelsia uniflora, amplamente utilizado para queixas sifilíticas, onde raiz e folhas são usadas.
Partes da planta contém o alcaloide Mancinela, uma substância peculiar fluorescente e supostamente idêntica ao ácido gelsemínico. A partir de experimentos realizados em animais, teoriza-se que manacá atue na medula espinhal, estimulando e abolindo as atividades dos centros motores; estimulando especialmente os rins e todas as outras glândulas.
Em grandes doses, causa lassidão, transpiração e descargas esverdeadas. É altamente recomendado no tratamento da sífilis e reumatismo crônico de natureza artrítica.
A raiz de Manacá contém cumarinas – substâncias químicas vegetais que afinam o sangue. Aqueles que tomam medicamentos para afinar o sangue, como Warfarin e heparina, devem usar manacá somente sob a direção e supervisão de um profissional de saúde qualificado para monitorar esses efeitos.
Atualmente, nos sistemas de medicina sul-americanos, o manacá é considerado um abortivo, um limpador de linfa e sangue, um anestésico tópico, diurético, promotor menstrual, laxante, promotor de suor e narcótico.
BENEFÍCIOS E INDICAÇÕES DO MANACÁ
Tradicionalmente é usado para combater artrite e reumatismo (interno e externo) e condições gerais dolorosas e inflamatórias; para limpar e estimular o sistema linfático (e para glândulas linfáticas inchadas); aliviar dores e cólicas menstruais; para resfriados, gripes e febres; para doenças venéreas
Esta planta é melhor preparada como uma decoção. Use uma colher de chá para cada copo de água. Deixe ferver delicadamente em uma panela coberta por 20 minutos. Deixe esfriar e repouse por 10 minutos e coe o líquido quente em um copo (deixando o pó depositado no fundo da panela). Tradicionalmente, é tomado em quantidades de 1/2 xícara duas vezes ao dia.
Histórias e Origens do Manacá
Os povos indígenas da Amazônia usaram Manacá para cerimônias de cura ritual e em observâncias mágicas e religiosas. O xamã da tribo indígena Kofan bebe um chá feito das raízes e da casca da planta para ver o corpo de um paciente doente.
A planta permite que eles entendam a natureza da doença e ajudem a curar o paciente. Muitas tribos da bacia do rio Amazonas acrescentam folhas, raízes e casca de raiz de manacá à sua bebida que é abençoada pelos espíritos de plantas e animais.
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